1 de agosto de 2011

"Valsinha V" sempre foi a minha favorita

Estranho mesmo é achar que as coisas acabam, que elas se vão. Estranho mesmo é viver sabendo que as coisas acabam e elas realmente se vão. Vou te contar meu camarada, eu vivo tempos estranhos sempre e já até me acostumei com essas ondas inesperadas da vida, embora elas doam de alguma forma. O riso da situação cômica do caminho, a náusea do fim de um amor, o olhar se abaixando, a mão demorando no ombro, o sozinho, o alegre, o recomeço e qualquer outra coisa que todo mundo vive durante esse nosso caminho feito de planos e surpresas que vem e vão diariamente.

Mas, um dia eu quis tirar minhas palavras da gaveta. E encontrei um motivo a mais aqui.
Eu poderia falar de amor, da vida, do caminho e de tudo. Sem vergonhas, sem medo e sem receio algum de me mostrar. Eu também assino cartas que não vou entregar e escrevo com toda a sinceridade do mundo. Escrevo como a "Valsinha V", que foi a primeira coisa que eu li e que sempre foi a minha favorita. Sou sincera com as palavras e com a vida sem receio nenhum, como algo que precisa ser dito - e vivído - e que não pode ser deixado para trás perdido em algum lugar da parte de dentro. "Viajo porque preciso, volto porque te amo" diz tudo. Escrevo para jogar pra fora, mas principalmente para ser feliz hoje.

Não sei em que parte tudo isso começou. Não sei nem porque penso tanto em amor. Não sei porque escrevo, porque jogo pra fora, porque escolhi ser sincera. Mas sei que encontrar algumas pessoas no caminho faz toda a diferença. Se hoje não tenho receio de escrever, de falar de sentimentos sem medo de ser clichê, de falar de amor até mesmo na fase ruim que ele tem, foi porque há uns três anos atrás eu me apaixonei por alguém, depois sofri por outro alguém e encontrei tudo o que sentia em frases versadas e verdades ditas de um lugar.

"Se os tempos agora estão realmente estranhos, é bom que a gente saiba por onde caminhar".

Então, você só precisa saber que quando a gente acerta no que os outros sentem, eles costumam nos seguir sempre em qualquer lugar. Como uma fuga, uma procura, um motivo ou qualquer outra coisa que faça a gente desesperadamente se encontrar.

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