30 de julho de 2010

Das coisas que a gente não sabe, mas pode saber

A gente nunca sabe o tanto e o quanto alguém se esforça ou se anula por nós. Existem muitas coisas por trás da nossa história ou da nossa relação com as outras pessoas que ficarão eternamente em segredo e nunca chegarão ao nosso conhecimento.

Se você tiver sorte, vai saber algumas coisas que fizeram por você. Se for esperto vai notar e valorizar. E se você for sortudo mesmo, terá tempo de retribuir da mesma maneira ou da forma mais sincera possível. Na maioria das vezes, esperteza tem a ver com estar atento e sorte tem a ver com encontrar uma oportunidade.

Então, seja esperto. Seja aquele que tem a oportunidade de retribuir todas as gentilezas que fizerem ao longo do caminho. Muitos percebem atos preciosos tardiamente, geralmente quando a pessoa que os cometia já não está mais lá para cometê-los novamente. Mas quem é esperto e está sempre observando não deixa essas coisas importantes passarem, pelo contrário, valoriza e tem a oportunidade de retribuir do mesmo modo.

Há muitas coisas que já foram feitas por nós e a gente não tem ideia alguma disso. Criando, sentindo ou provando sentimentos, não importa, há pessoas fazendo coisas por nós neste exato momento e a gente não percebeu. E se essas pessoas sentirem que a gente nunca nota nada ou que não vale tão a pena assim, elas  vão parar aos pouquinhos de cometer pequenas coisinhas bonitas para nós ao longo dos dias.

E aí? O que sobra? Como é que fica?

23 de julho de 2010

5.

Se você não luta, se você não acredita, tudo fica mais difícil.
A vida é assim, ás vezes a gente tem que mudar de planos.
Mas sempre dá para encontrar um novo caminho, mesmo o começo sendo difícil.

16 de julho de 2010

Tantas e outras coisas

Quero dizer tanta coisa sabe? Sobre tantas e outras coisas que flutuam na minha cabeça todos os dias. Me invadem no banho que eu quase sempre tomo tarde. Invadem quando estou lendo um livro, quando digito, escrevo, como. Quando digo que amo alguém.

E quando eu amo alguém, quero dizer tanta coisa sabe? Sobre tantas e outras coisas que acontecem no meu peito todos os dias. Toda essa maravilha de respirar sem nenhum peso no peito, ou melhor, sobre o alívio de sentir essa leveza gostosa no peito. Sobre o medo que tenho, de ser insistente, inconstante, insegura e tantos "ins" que me incomodam e ao mesmo tempo acompanham sempre.

São tantos os "ins" chatos responsáveis pelo o que não falei. E há tanta coisa ainda para se dizer. Aos meus amigos, digo, aos que ficaram: eu preciso dizer tanta coisa, sabe? Preciso dizer que amo além do fato de terem ficado. Amo porque não me sinto mais só, mesmo com eles longe, e porque ultimamente eu tenho dito coisas a eles.

Porque quando eu me sentia só, eu tinha muita coisa para falar, mas não enxergava quase ninguém pra dizer. Eu ficava quieta, porque eu achava que dentro de uma conchinha daria tudo certo. Hoje, ainda há muitas coisas para se falar, só que dentro da conchinha não cabem mais tantas palavras, então eu só preciso abrir um pouco e aprender a dizer (sem receio) as minhas tantas e outras e todas coisas.

porque a gente sempre precisa dizer o que quer, não é? Ou melhor, o que não cabe mais na nossa concha. E eu quero dizer tanta coisa simples sabe? Quero falar logo, muito antes da maré chegar e me levar para um outro lugar.


10 de julho de 2010

Encontrei perdido por aqui

Um dia desses, eu quis te dizer que um dos lugares que eu mais gosto de estar é dentro do seu abraço. Eu quis te dizer, que o seu aconchego me faz sentir que os próximos milhões de segundos que eu tenho sonhado para nós estão cada vez mais próximos, cada vez mais doces e cada vez mais cheios de ternura.
Mas eu me calei. Eu me calei porque eu achei que aquele segundo não precisaria ser invadido, e nem traduzido, por palavra nenhuma. Aquele momento já continha em si mesmo, uma "avalanche" de palavras e coisas que eu sentia. Aquele momento, com todo o seu contexto somado ao conforto que eu sentia dentro do seu abraço simplesmente existia, e eu não queria dizer algo naquela hora. Na verdade, eu acho que eu não precisava dizer nada naquele momento.

6 de julho de 2010