2 de julho de 2009

Íntimo



Os próximos sabem que sinto medo. Muito medo.
De perder, de decepcionar, de machucar.
Sinto mais medo ainda de errar.
Ás vezes esqueço que sou humana, que posso errar, me arrepender, e que tudo é absolutamente perdoável.

Não quero que ninguém me ache perfeita, nem me coloque em um pedestal, nem me venere como uma santa. Não quero que ninguém sinta por mim uma raiva profunda, nem atire a primeira pedra, nem queira se vingar.

Não sirvo para nenhum dos extremos.

Só quero que entendam quando eu estiver triste e não souber o porque, quando eu estiver confusa e precisar de um tempo para pensar, quando eu me cansar do barulho das coisas e quiser ficar em silêncio, quando eu não quiser falar sobre um assunto que me dói, ou até mesmo quando eu não quiser, de modo algum, parar de rir, mesmo que todos no recinto estejam me olhando.

Só quero que entendam que isso não é para você, nem para ninguém.
Essa sou eu, e isso é para mim.

3 comentários:

Izabela Fardim disse...

Cada um demonstra de tua maneira.

Beijo, querida!

Felipe Braga disse...

É. Mas são justamente os medos que movem os desafios. De risada da dor ou chore de rir. Não importa, faça o que tu queres.
Beijos.

Antonio Gerent disse...

E viva a individualidade!

Beijo!