21 de agosto de 2012

Para onde estamos indo?

Queriam que eu fosse mais caseira, casasse com o primeiro namorado e trabalhasse perto de casa. Não, não é preciso ir atrás disso tudo, e para que significado? Felicidade é conseguir comprar o que se quer. Esses sonhos são anseios da juventude, algo que vai passar. Você cairá na real quando for adulto e viverá de acordo com o sistema.

Mas aí, eu quebrei todas as regras, comecei a escrever, me apaixonei muito mais que duas vezes e fiz planos de colocar uma mochila nas costas e conhecer a estrada depois de Kerouac. Escolhi andar para fora do caminho, as montanhas tiveram outro significado e conhecer novas histórias passou a ser um objetivo. Um hobby. Um aprendizado. Ou qualquer outro nome que você queira dar.

Um dia, eu descobri que o mundo deles não é como o meu. Não sei como vou chegar lá, mas sei que não quero cair no sistema e acreditar que felicidade profissional é conseguir comprar o que se quer. Falam que é anseio da juventude e que isso vai passar, então que eu tenha essa coisa de jovem sempre. 

A verdade é que a gente é jovem para o nosso próprio bem. Todo esse ar de novo traz essa vontade de fazer diferente. Uma geração pós-guerra desejou paz e amor, e o mundo começou a ser bem melhor depois disso. Deus nos deu a juventude para descobrirmos um jeito de olhar para trás na velhice e dizer que valeu a pena". Não tema se eu quiser sair do habitual para a minha própria felicidade, porque foi na solidão do meu quarto, com os meus livros e com as pessoas que conheci quando saí da zona de conforto que quebrei a primeira regra que é imposta a todos nós diariamente: fazer o que a maioria faz e ser comum.

Coisas, acontecimentos e pessoas comuns não marcam a vida de ninguém. E você ainda pergunta para onde eu estou indo? Senta aí, pega um café e vamos conversar. Vou te dizer aonde eu quero chegar.




Nenhum comentário: