
Ela me ofereceu o jornal. Dei uma lida nas manchetes, passei os olhos pelas notícias de esporte e me chamaram. Fui lá, respondi algumas perguntas, fui insegura em outras e quando saí disse a ela. "Fica calma, vai dar tudo certo". E fui embora, desejando que a menininha ficasse do meu lado durante as tardes de trabalho.
Passamos. Trabalhamos juntas, mas não no mesmo turno. Apesar disso, conheço um pouco da menininha e acredito que ela talvez seja uma daquelas pessoas raras. Ela tem um olhar por cima e por dentro de enxergar as pessoas e as situações. Ela diz coisas sinceras e tem abraços alegres e doces, sempre.
Ela se apaixona fácil e eu admiro isso, pois se apaixonar fácil é não ter medo de viver histórias, é não ter medo de viver o amor. É preferir se machucar, ao invés de nunca ter vivido uma história ou um amor. Ela carrega frases bonitas em uma das camisetas, admira pessoas boas e valoriza histórias de superação.
É assim que eu vejo a meninina que fica naquele canto da redação todos os dias. Ela tem um encanto enorme, um coração puro e palavras sinceras.
Ela tem um encantamento especial difícil de se encontrar por aí.. e tem mais, ela gosta de Caio e de Cazuza, pessoas que se eternizaram por falarem verdades profundas.
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