3 de dezembro de 2010

Rascunho

Tenho um número expressivo de rascunhos. E não libero enquanto não souber do que se trata ou em quais palavras os meus sentimentos se encaixam.
Eu não libero nada enquanto não souber do que se trata, onde se aplica, no que se encaixa.

Houve um tempo em que eu me preocupava com o que pensavam as pessoas que me liam. Pensava até o que poderia pensar quem fosse me ler pela primeira vez. Ficava imaginando o que sentiria a minha pessoa quando descobrisse os meus sentimentos em todas as letras que saíram de mim, que eu escrevi. Mas acho que as minhas pessoas nunca descobriram nada, porque a maioria delas não me retornaram em um verso bonito.

A diferença desse tempo com o de hoje é que eu não me preocupo mais com o que as pessoas pensam quando me leem. Eu só escrevo e jogo tudo pra fora. Eu escrevo sobre sentimentos quase sempre e não sei o porquê. Provavelmente, escrever e falar sobre sentimentos é o que eu mais sei fazer.

Outra coisa que eu não sei é porque dou tanta importância no amor. Ele cresceu comigo, adolesceu comigo e ainda está aqui, mas isso... é só mais um rascunho que ainda tem que sair.

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