11 de abril de 2012

"You don't know how lovely you are"

Tenho certeza que te amo desde alguma outra vida e que conheço o seu abraço muito antes de agora. Penso que passamos uma vida inteira juntos e mesmo depois de anos de casados ainda procurávamos a mão um do outro para segurar. Tenho certeza que em outra vida eu morri te amando e fui embora pensando em você. E era tão grande o que eu tinha que quando nasci nessa de agora trouxe parte do que sentia.

Parece estranho pensar essas coisas, mas é uma das formas que procuro entender como pode existir tamanho sentimento agora. Sei que esse amor é mais meu do que seu, e sei que a nossa história está mais no que penso antes de dormir do que na vida real, mas toda vez que falam de sentimentos verdadeiros eu lembro de você.

E por que acho que te amo desde outras vidas? Porque não consigo explicar um sentimento que não morre, não esfria ou desencanta. Não consigo entender um sentimento que se acomoda quietinho no peito e depois explode sem explicação ou aviso prévio. Não sei definir a paz que eu sinto quando te vejo e nem a minha vontade de correr para você em dias tristes e difíceis. A gente descobre a importância de alguém quando, após um dia ruim, você fica querendo apenas uma pessoa.


Não sei se é justo ou não carregar tudo isso no peito, não sei nem se é certo a gente amar alguém com todo o coração, verdade e intensidade sem ter a certeza de que vai ser correspondido. Há muitas coisas que eu não sei e que nunca vou saber.

Mas sei que se eu morrer daqui a pouco, amanhã ou daqui a alguns anos.. eu vou morrer te amando de novo. E creio que vou voltar para esse mundo carregando a mesma coisa no peito. Talvez eu tenha morrido e renascido várias vezes. Talvez eu sempre volte a viver. Talvez eu morra todos os dias de amor por você.

4 comentários:

Anônimo disse...

Muito belo! O texto me faz pensar no tipo de amor que eu sempre quis, que eu sempre procurei, desde muito pequeno, e por procurá-lo ansiosamente, nunca achei e sempre acabei humilhado por todos, que diziam "o amor não existe! Pare de devanear, de sonhar, de procurar algo tão surreal.

Eu nunca deixei de crer, de procurar, de querer vivenciar algo tão forte e profundo quanto as tuas palavras, que me lembram a música "Bleeding Heart", de uma banda chamada "Angra". Ela é a declaração de um amor tão forte como o que descreveu, porém, feita de uma pessoa que está em seu leio de morte, ao seu companheiro.

Suas palavras me acalmam o coração, me faz ficar mais feliz, mais contente, e crer no real amor, em tudo aquilo que eu, não importa o que me disseram por mais de 30 anos, nunca perdi a esperança, e sei que vou achar, um dia, tal amor, sentimento tão forte e poderoso.

Obrigado. Pelas palavras doces e que reforçam a minha fé no amor verdadeiro, especial, único.

Muchas gracias. ;)

Letícia Cardoso disse...

Poxa anônimo. Eu queria muito saber quem é você. Me procure pelas redes sociais, ficarei feliz em conversar contigo.


;)

Beijo!

Anônimo disse...

Olá, querida escritora. Voltei.

Eu tenho você em duas redes sociais!(facebook e twitter)

Já conversamos algumas vezes, inclusive até pessoalmente! A última, devo dizer, mudou minha vida, pois finalmente consegui conversar contigo.

Não são somente as suas palavras que mexem comigo. A sua presença me dá um arrepio pela espinha!

Queria eu poder-lhe dizer algo mais do que lhe disse na mensagem anterior, porém não consigo, porém não consigo pensar algo tão merecedor de ti.

Caso queira algumas dicas, basta você "ver" com outros olhos e perceberá que sou um de seus "amigos", e lá verá a resposta.

Estou quase sempre nomesmo lugar que ti, mas nem sempre te vejo, pois faço outras coisas, distantes de ti.

Adoraria conversar com você, talvez um café na faculdade onde nos conhecemos e minha vida mudou muito.

Enfim, disse até demais já.

Se quiseres ter a certeza da minha identidade, veja uma mensagem privada que lhe mandei no twitter.

Fico feliz em saber que as minhas palavras te tocaram, assim como você faz a minha vida feliz.

Besos!

Anônimo disse...

oi
pra quem é o texto?
obrigada