Um pouco surpresa e encantada, a solidão fez um amigo nesta última sexta-feira (6). Testemunhas afirmam que o encontro aconteceu inesperadamente no meio da praça central da cidade, durante o concerto do trompetista Felício Santana.
Com três meses de existência, a solidão andava sozinha pelas ruas da cidade quase todos os dias. Segundo informações de pessoas próximas do sentimento, o motivo é desconhecido. "Ela apenas estava por aqui sempre só. Não sei o motivo e nem o porquê isto acontecia. Ela chegava e ficava. Sempre a via por aí, simplesmente", disse a empregada doméstica A. da Silva.
Agora a solidão anda acompanhada e frequenta outros pontos da cidade. Seu novo amigo diz coisas bonitas sobre a companheira. "Eu a vi ali no canto e pensei sobre o tanto de coisas que ela guardava dentro de si e senti vontade de conhecer. Há muitas coisas profundas no silêncio e há muitas coisas bonitas nela."
O amigo fala ainda sobre a aproximação das pessoas. "A maioria de nós não se incomoda ao ver alguém quieto ou sozinho no canto. Estamos tão acostumados a sermos distantes um do outro. Já ouviu aquela frase que 'para conhecer uma pessoa é preciso tocar nela?'. Então, precisamos tocar e sentir, é isso.", disse.
Quase indo embora, a solidão explica as novas visões que tem da vida. "Vejo coisas bonitas e encantadoras que eu não via antes quando estava sozinha. Mal sei o que dizer, apenas não me sinto mais só. Eu mudei." Nesta segunda-feira (9), a solidão entrou com uma ação judicial para alterar o seu nome e aguarda a decisão do juiz.
Com três meses de existência, a solidão andava sozinha pelas ruas da cidade quase todos os dias. Segundo informações de pessoas próximas do sentimento, o motivo é desconhecido. "Ela apenas estava por aqui sempre só. Não sei o motivo e nem o porquê isto acontecia. Ela chegava e ficava. Sempre a via por aí, simplesmente", disse a empregada doméstica A. da Silva.
Agora a solidão anda acompanhada e frequenta outros pontos da cidade. Seu novo amigo diz coisas bonitas sobre a companheira. "Eu a vi ali no canto e pensei sobre o tanto de coisas que ela guardava dentro de si e senti vontade de conhecer. Há muitas coisas profundas no silêncio e há muitas coisas bonitas nela."
O amigo fala ainda sobre a aproximação das pessoas. "A maioria de nós não se incomoda ao ver alguém quieto ou sozinho no canto. Estamos tão acostumados a sermos distantes um do outro. Já ouviu aquela frase que 'para conhecer uma pessoa é preciso tocar nela?'. Então, precisamos tocar e sentir, é isso.", disse.
Quase indo embora, a solidão explica as novas visões que tem da vida. "Vejo coisas bonitas e encantadoras que eu não via antes quando estava sozinha. Mal sei o que dizer, apenas não me sinto mais só. Eu mudei." Nesta segunda-feira (9), a solidão entrou com uma ação judicial para alterar o seu nome e aguarda a decisão do juiz.
Um comentário:
"Há muitas coisas profundas no silêncio e há muitas coisas bonitas nela."
Coisa mais linda, Letícia. Seu texto cala qualquer comentário. Impossível não se arrepiar ao ler seu texto, tão pleno!
Que coração, que personalidade!
Beijos.
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